A Vara das Execuções Penais de Rio Branco acatou pedido do promotor de Justiça Tales Tranini, do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), e transferiu o policial penal Alessandro Rosas, da unidade prisional UP-4, conhecida como “Papudinha”, para o presídio “Antônio Amaro”, de segurança máxima.
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Rosas é acusado e réu confesso do assassinato, a tiros, do vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, após uma briga banal num bar do Conjunto Esperança, em dezembro de 2020.
Sua transferência para o presídio de segurança máxima se deu por mau comportamento.
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As novas acusações contra o preso constam de relatórios da direção da unidade prisional UP-4, além do comando do Bope e do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, por onde o preso também passou.
De acordo com o promotor Tales Tranini, o policial apresentou mau comportamento ao ameaçar colegas responsáveis por sua guarda, de atirar restos de comida em pleno salão e também por manter armas e materiais proibidos em sua cela, além de brigar constantemente com outros presos.
Na penitenciária Antônio Amaro, o policial penal ficará isolado, em cela única. “Ele deverá permanecer lá até seu julgamento. Nesta condição, ele também vai receber tratamento de saúde e não ter estresse com os demais presos”, disse o promotor.
Ainda não há data prevista para o julgamento do acusado.