O discurso feito pelo senador Marcio Bittar durante audiência pública na Aleac, nesta quinta-feira (13), foi emblemático. Enquanto os deputados discutiam embargos feitos pelo Ibama a indústrias madeireiras no Acre, o político criticou o Governo Federal, os países que financiam a preservação da Amazônia e as ONGs.
Para Bittar, a preocupação da Noruega, da Alemanha e dos EUA não é com o ser humano e com o Meio Ambiente, mas com a economia.
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“Tivemos uma alagação em Rio Branco. Alguém viu a Alemanha se manifestando, a Noruega se manifestando? Alguém viu os EUA ajudando? Não. Só querem lacrar a Amazônia. O interesse deles é econômico e não ambiental. Governaram por 20 anos. Plantaram uma árvore em Rio Branco? Não. Cuidaram de um igarapé? Não. Então, a preocupação não é ambiental. A preocupação não é com o ser humano, é econômica. Muitos estão vendidos, através de ONG”, afirmou.
“Eu sou autor da lei que, se dependesse de mim, eu acabava com reserva legal. Ela só existe no Brasil. Não tem em lugar nenhum do mundo. Vai falar sobre isso na Alemanha ou na Inglaterra que você tem que pedir licença para o Estado. Eles não sabem o que é isso. Apresentei o projeto com o Flávio Bolsonaro para acabar com a reserva legal. Claro que eu sabia que não iríamos zerar, mas qual era a tentativa? Entrar num acordo. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar”, continuou.
“Então, se essa ideia vingar – que, repito, não mexe nos índices, mas você libera as áreas produtivas -, isso pode ajudar a resolver um grande problema não só do Acre, mas da Amazônia”, concluiu.