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Homens que causaram ‘banho de sangue’ no Acre são condenados a 470 anos

Por Tião Maia, ContilNet

Os sete faccionados que abriram fogo e provocaram derramamento de sangue numa quadra de futebol contra um grupo de pessoas na rua Jessé Santiago, na Cidade do Povo, em abril de 2021, pegaram, conjuntamente, 470 anos de prisão em regime fechado. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira (17), pela presidente da sessão do Tribunal do Júri da 1ª Vara da Comarca de Rio Branco, a juíza Luana Campos, após um julgamento que durou mais de 25 horas.

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Foto: ilustrativa

Ao final da sessão, a maior pena individual coube ao líder do bando, Gabriel Alves, que pegou 104 anos de prisão. Os demais presos como Margarido Costa, que pegou 57 anos, e Artur Carvalho Goms, pegaram pena de 70 anos. Os outros envolvidos também pegaram penas acima de 30 anos. O conselho de sentença analisou a conduta de cada um dos envolvidos no ataque. Quem pegou a menor pena, de dez anos de prisão, foi um dos envolvidos que foi condenado por assalto.

Os sete condenados seriam membros do Comando Vermelho, facção que tomou o Conjunto Cidade do Povo de assalto e atacou quem brincava na quadra de futebol para marcar posição. No ataque, além de muitas pessoas feridas, morreu o motoboy Yure Mateus de Lima Cavalcante, de 25 anos. Ele chegou a ser interrogado e questionando qual facção ele pertenceria e acabou morto com quatro tiros.

Imagens gravadas pelos próprios criminosos e espalhadas pelas redes sociais detalham o momento da ação. Na época do ataque, o local era conhecido por ser território da organização criminosa “Bonde dos 13”. Após o crime, os faccionados entraram em um carro que dava apoio as ações criminosas. Outros dois veículos usados pelos criminosos foram largados para trás. Os feridos foram levados para o Pronto Socorro de Rio Branco e devem depor durante o julgamento.

Decisão da juíza Luana Campos impede que os condenados recorram da condenação em liberdade. Eles passaram a cumprir a pena imediatamente.

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