Dados do último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgados na última terça-feira (27), mostram crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causados por diversos vírus. Na última semana, o governo do Acre decretou situação de emergência por conta do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
No final da tarde desta quinta-feira (28), os dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) mostram que na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital da Criança está com 10 leitos de ocupação, sendo 100% da taxa de ocupação. Na enfermaria, são 56 leitos ocupados, sendo 93,3% de taxa de ocupação e Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), são 8 leitos ocupados, com 80% de taxa de ocupação.
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Dentre os estados que apresentaram crescimento a longo prazo de SRAG, está o Acre, principalmente em crianças. Nesse grupo, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) segue como o principal responsável pelas internações.
Entre as capitais, dez apresentam crescimento de SRAG, sendo Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Teresina (PI). O sinal está presente sobretudo nas crianças.
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Resultados positivos de vírus respiratórios e óbitos no Brasil
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (17,5%), influenza B (6,6%), vírus sincicial respiratório (40,3%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (22,8%).
Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (24,7%), influenza B (8,4%), vírus sincicial respiratório (9,3%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (51,6%).