Homem que tentou matar ex-mulher vai à delegacia, mas não é preso por falta de mandado

A prisão preventiva de Francimar de Oliveira foi representada

Em conversa com a reportagem do ContilNet, na tarde desta quarta-feira (21), o delegado de polícia Civil Titular da delegacia de Acrelândia, Diones Lucas, revelou que o Francimar Vitória de Oliveira, 26 anos, acusado de esfaquear a ex-mulher, na última segunda-feira (19), se apresentou na delegacia, no entanto, foi liberado por falta do mandado de prisão.

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O caso aconteceu em via pública no município de Acrelândia. Segundo informações, o homem não aceitava o fim do relacionamento com a vítima, com a qual já estava separado há cerca de dois anos. Francimar estaria bebendo em um bar do município, quando viu a mulher de bicicleta com uma criança e começou a agredi-la. A vítima recebeu cinco golpes de faca.

Francimar estaria bebendo em um bar do município, quando viu a mulher de bicicleta. Foto: Reprodução

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a prisão preventiva de Francimar foi representada, no entanto, o mandado de prisão não chegou a tempo:

“Tentamos prendê-lo por 30 horas, mas não conseguimos. Eu representei pela prisão preventiva dele, mas o mandado de prisão não chegou a tempo, a justiça ainda não expediu o documento. Sem o mandado, não poderíamos segurá-lo”, declarou.

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Diones Lucas relatou preocupação com a liberdade do agressor e afirmou que pediu reforço na segurança da vítima. “Infelizmente, ele está em liberdade. Até estou preocupado e pedi para reforçar a segurança da vítima. Mas o mandado não chegou ainda”, conta.

Nesta quarta-feira, um áudio de Francimar ameaçando a ex-mulher após esfaqueá-la passou a circular nas redes sociais. Na mensagem ele insinua que estaria fugindo por um tempo, mas que voltaria para conversar com a vítima. O delegado Diones Lucas afirmou que teve conhecimento do áudio apenas depois que o suspeito se apresentou na delegacia:

“Esse áudio só chegou para nós depois que ele se apresentou na delegacia. Com esse áudio, se a vítima tivesse registrado boletim no dia, ele teria sido preso em flagrante delito. Quando a pessoa vai com as próprias pernas até a delegacia, a prisão se torna ilegal, mas se ele fosse até ela agora seria preso por descumprimento de medida protetiva”, disse.

O delegado explicou que a demora em expedir o mandado de prisão se deu por conta de algumas alterações que foram realizadas e que o juiz está aguardando a manifestação do Ministério Público para expedir o documento. Ele revelou, ainda, que nas próximas horas o mandado pode sair e a prisão de Francimar será cumprida.

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