MPF investiga uso de gás lacrimogêneo pelo Exército em Rio Branco

Substância teria atingido bairros residenciais na capital, levando a instauração de procedimento para apuração dos fatos

O Ministério Público Federal instaurou procedimento para apurar as circunstâncias em que teria ocorrido uso de gás lacrimogêneo pelo Exército em Rio Branco (AC). No último dia 22 de junho, foi noticiado que moradores de bairros próximos ao 4º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro (4º BIS), localizado na capital do Acre, sentiram fortes efeitos de gás lacrimogêneo, que seria proveniente de treinamento realizado por militares daquele batalhão.

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Reprodução

Considerando o potencial danoso do composto químico gasoso e as diretrizes legais e regulamentares que controlam o seu uso (mesmo em situações de treinamentos), o procurador regional dos Direitos do Cidadão Lucas Costa Almeida Dias instaurou procedimento para apurar essa ocorrência.

O despacho de instauração do procedimento cita os fatos relatados, tanto em matérias jornalísticas, quanto em publicações nas redes sociais, de que pessoas teriam sentido dificuldades para respirar, ardência ocular e outros incômodos caudados pela nuvem de gás que teria encoberto a região.

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