Um dos nomes mais comentados na disputa pela Prefeitura de Rio Branco, nas eleições de 2024, é o do ex-prefeito Marcus Alexandre. O político que tem se destacado nas pesquisas e sido cortejado por diversos partidos – incluindo o PT (sigla da qual fazia parte até o ano passado) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – disse ao ContilNet, nesta sexta-feira (7), que se sente honrado com os convites para filiação.
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“Eu não tenho me manifestado sobre isso. Eu estou trabalhando no TRE e seguindo com os compromissos atuais que tenho. O que eu posso te dizer, dentro do limite da ética de quem está trabalhando no órgão, é que são convites honrosos que tenho recebido e essa decisão eu vou tomar mais à frente”, destacou.
Marcus Alexandre está sem partido porque precisou se desfiliar do PT para assumir um cargo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Seu destino a respeito do grupo que deve integrar para disputar a prefeitura ainda não foi tomada, mas a decisão do MDB de apoiá-lo já fez com que dois integrantes da sigla pedissem desfiliação sem ônus para o mandato: o deputado Emerson Jarude e o vereado João Marcos Luz.
“Tenho participado de reuniões, de conversas, mas é uma decisão que vou tomar mais adiante, então, não tenho me manifestado ainda sobre essas questões partidárias. Mas o que posso dizer é que estou avaliando tudo com muita calma”, continuou.
O presidente do PT, Daniel Zen, disse em entrevista concedida ao ContilNet, nesta quinta-feira (6), que respeita qualquer decisão de Marcus e teceu diversos elogios à trajetória política do ex-prefeito.
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Quando questionado sobre o que pensa a respeito da construção de uma frente ampla para a definição de uma chapa que seja configurada dentro do campo progressista, na aliança com outros partidos, Marcus explicou que política e diálogo devem coexistir.
“Eu penso que na política o que tem que existir é sempre o diálogo. O diálogo tem que estar presente em uma campanha majoritária porque ela se faz com construção. Mas, sobre as questões dessa aliança, especificamente, não vou me manifestar agora. O que penso como regra geral da boa política é que o diálogo e a construção de alianças são princípios necessários. Esse é o caminho: uma discussão ampliada e equilibrada”, salientou.
A cessão de Marcus Alexandre ao TRE se encerra em dezembro. Finalizado o prazo, ele pode se filiar a qualquer partido.
“Vou obedecer o prazo. Assim que eu tomar a decisão, vou comunicar, mas a filiação só ocorre depois que eu terminar meu compromisso com o TRE”, concluiu.