O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que pretende conversar com a União Europeia para garantir que recursos enviados para o Fundo Amazônia, sejam destinados também para fortalecer ações de segurança pública nos estados que compõem a Amazônia Legal, incluindo o Acre.
Em entrevista à Voz do Brasil, Dino declarou que a Polícia Federal (PF) tem feito apreensões de drogas e armas na fronteira da Amazônia, mas que isso não é suficiente para conter o tráfico de entorpecentes e pessoas na região.
“Estamos propondo 34 novas bases, fluviais ou terrestres, dependendo da realidade de cada estado. Em cada base, teremos atuação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e as polícias estaduais”, declarou o ministro.
O plano do ministro é utilizar os recursos para ampliar as 34 bases das forças de segurança pública que atuam nos nove estados da região, no Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
Dino lembra que além de garantir parcerias para o financiamento das ações com o bloco, as drogas apreendidas quase sempre tinham o destino dos países europeus, por isso, a necessidade de afunilar a relação.
“O governo intensificou a interlocução com países da Europa para onde estão indo as drogas e as pessoas”, disse o ministro, que se reuniu, na semana passada, com embaixadores e embaixadoras da União Europeia.
Dino conhece as fronteiras do Acre
O ministro já veio ao Acre em maio deste ano, para inaugurar, em Brasiléia, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), onde entregou viaturas e equipamentos destinados a fortalecer as ações da Segurança Pública no estado.
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“Lula me orientou a aqui estar. A primeira cidade da vasta fronteira brasileira que visito na condição de ministro. Escolhemos o Acre para inaugurar esse projeto nas fronteiras, pela tradição e os desafios que marcam esse Estado, incluindo o tráfico de drogas e o narcotráfico. Temos já destinado R$ 91 milhões para o Acre. O Governo pode usar para viaturas, armamentos, valorização profissional”, destacou na época.