As negociações entre a polícia e os detentos do Presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, continuam, mas não avançaram na noite desta quarta-feira (26). Os jornalistas da TV Gazeta e do Na Hora da Notícia tiveram acesso à área externa do presídio e acompanham as negociações de perto.
Os detentos negam a se entregar e entregar os armamentos que foram retirados da reserva de armas do presídio, mesmo com a presença do promotor Tales Tranin, do Ministério Pùblico do Acre (MPAC) na unidade prisional que foi exigida pelos presos.
Os detentos reclamaram ainda que a imprensa não noticiou as mortes dentro do presídio, mostrando o que ocorreu durante a rebelião. No entanto, nenhum profissional da imprensa teve acesso ao interior do presídio, e há poucas informações saindo da unidade prisional.
Até às 19h, as poucas informações davam conta que cinco pessoas haviam sido mortas no presídio, e dois detentos estariam feridos. Um dos detentos, identificado como Reinaldo de Almeida Silva, 41 anos, foi levado ao Hospital de Urgência e Emergência (Huerb) ferido com dois tiros no braço.
Segundo apurado pela reportagem, detentos que são membros de uma organização criminosa renderam dois policiais penais e acessaram a reserva de arma, onde pegaram cinco fuzis, 20 munições e uma espingarda calibre 12. Os armamentos teriam sido usados pelos detentos para matar cinco presos que são membros de uma facção rival.
As negociações seguem com apoio das polícias Militar, Civil, Penal, Bope e demais forças de segurança do estado e federal.