O ex-sargento da Polícia Militar, Erisson de Melo Nery, que ficou conhecido em todo o estado por compor um trisal, teve negado pela Justiça, seu pedido de anulação do ato administrativo que o excluiu da Polícia Militar do Acre (PMAC).
A exclusão do ex-policial do quadro da corporação ocorreu em fevereiro deste ano, após ser acusado de tentativa de homicídio, ao atirar em um estudante de Medicina, em frente a uma casa noturna em Epitaciolândia, interior do estado.
Nery acabou se envolvendo em uma briga de bar em novembro de 2021, quando atirou em um estudante que teria assediado uma das suas duas mulheres. Ele teve a prisão preventiva decretada logo após prestar depoimento na delegacia de Epitaciolândia.
VEJA MAIS: URGENTE: Sargento Nery, do trisal acreano, é expulso da Polícia Militar
Em agosto deste ano, o ex-militar teve revogada a prisão preventiva, e desde então está em liberdade provisória, cumprindo uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, impostas pela juíza Joelma Nogueira, de Epitaciolândia.
Na decisão que negou os pedidos de Nery para reintegração ao quadro da Polícia Militar, o Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Alesson Braz, afirmou que os requisitos para conceder a medida liminarmente não estão presentes. O magistrado ressaltou que a legalidade da exclusão do ex-sargento só poderá ser determinada durante o curso do processo.
A defesa de Nery argumentou que ele está passando por tratamento de saúde devido a problemas psicológicos que enfrenta há vários anos. Além disso, a exclusão ocorreu sem a realização do exame demissional e sem considerar suas enfermidades. O ex-militar estaria em acompanhamento de saúde desde 27 de outubro de 2021.