Chuvas regulares no Acre devem voltar apenas no final de dezembro, diz Defesa Civil

Falcão revelou, ainda, que os dados não apontam para uma grande enchente em 2024

A estiagem severa que atingiu o estado do Acre tem castigado os rios acreanos, que se encontram com níveis baixíssimos de água. De acordo com a Defesa Civil, o cenário de seca deve começar a mudar apenas no final de dezembro, com a volta das chuvas regulares no estado.

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Em conversa com o ContilNet, o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, disse que entre outubro e novembro as chuvas serão esporádicas.

A previsão é de seca ainda mais severa em 2024 – Foto: Juan Diaz/ContilNet

“Chuvas podem acontecer, esporadicamente, sem regularidade, no restante de outubro e em novembro, mas essas chuvas não vão resolver o problema de seca definitivamente. Podem amenizar o calor, modificar um pouco o nível do rio e dar uma irrigada no solo, mas não vai resolver o problema de seca”, explicou.

Segundo Cláudio Falcão, as chuvas devem voltar com mais regularidades apenas em dezembro, e a seca deve deixar de preocupar em janeiro somente.

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“A previsão de resolução é para o final de dezembro, a partir daí que teremos chuvas regulares e começa a resolver a questão da seca, que prevemos para janeiro. No início do ano devemos estar com os níveis dos rios mais elevados, mas até lá, mesmo ocorrendo chuvas não deve se revolver o problema”, destacou.

Previsão para 2024

O coordenador da Defesa Civil alertou para uma previsão preocupante em 2024, que se trata de uma possível seca ainda mais forte que a deste ano. Cláudio Falcão disse que os dados meteorológicos ambientais apontam que a estiagem deve ser mais prolongada e severa no próximo ano.

Com isso, Cláudio ressaltou que o projeto da prefeitura de Rio Branco em perfurar poços para abastecer a capital terá de ser apressado, de modo a se antecipar a triste previsão.

Falcão revelou, ainda, que os dados não apontam para uma grande enchente em 2024, e que é importante que os poderes públicos se antecipem diante da possibilidade de uma crise hídrica ainda maior no próximo ano.

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