No último mês, um psicólogo da rede pública da Prefeitura de Feijó teve a prisão decretada pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca do município, após acusação de estupro de uma paciente.
Na época, o Juri autorizou ainda a busca e apreensão na residência do psicólogo e determinou a perícia no celular dele.
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De acordo com o processo, o crime teria ocorrido durante uma consulta. Os autos indicam que o psicólogo teria se aproveitado da condição profissional para cometer o abuso.
O psicólogo teve a prisão preventiva decretada por conta da periculosidade concreta e a potencialidade lesiva.
Agora, mais uma vítima decidiu denunciar o psicólogo, o que fez com que a Justiça acreana decretasse medidas especiais de proteção.
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De acordo com o Tribunal de Justiça do Acre, além de tentar contato físico contra a vontade da paciente, ele teria externado vários dizeres importunadores.
“O acusado está preso preventivamente, mas apesar disso a juíza Ana Saboya afirmou que o deferimento das medidas se faz necessário, pois possuem eficácia independente de concessão de liberdade”, informou o TJ.
Ambos os processos correm em segredo de Justiça.
A primeira denúncia
A primeira vítima teria denunciado o psicólogo durante uma oficina do Proteja Mulher, do CAOP de Direitos Humanos, do Ministério Público do Acre.
O processo corre em segredo de Justiça e foi despachado pela juíza de Direito, Ana Sabota, que alegou que há indícios de violência sexual e institucional por omissão.