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Sobrevivente do 2º maior acidente aéreo do Acre se solidariza com familiares de vítimas de tragédia

Por Tião Maia, ContilNet

Sobrevivente de um dos mais trágicos acidentes aéreos já registrados no Acre, o voo da Rico, cujo avião caiu a poucos metros da pista do aeroporto internacional de Rio Branco, em 30 de agosto de 2002, a médica Célia Rocha manifestou solidariedade às famílias das vítimas do avião que caiu neste domingo (29) ao decolar na Capital acreana. No acidente morreram 12 pessoas, o piloto e co-pilito e dez passageiros, entre os quais um bebê que viajava no colo da mãe.

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A médica sobreviveu ao segundo maior acidente aéreo registrado no Acre/Foto: ContilNet

No acidente do qual foi uma de seis sobrereviventes, Celia Rocha lembra que ali  morreram 23 pessoas, 20 passageiros e três tripulantes. Ela disse ao ContilNet que quase uma hora depois de voo, após a decolagem do aeroporto de Cruzeiro do Sul, a viagem parecia tranquila. “Não caíram máscaras de oxigênio nem acenderam-se as luzesa internas do avião. A tripulação também não comunicou nenhuma anormalidade. O avião caiu e eu só fui acordar dias depois no Hospital 9 de Julho, em São Paulo”, disse a médica.

“Já fui vítima de uma ocorrência similar”, lembrou, sobre o acidente no último domingo. “Meus familiares e amigos sofreram. A recuperação foi muito árdua. Porém, sabemos que não somos donos de  absolutamente nada, nem da nossa própria vida, e que os desígnios de Deus devem ser  respeitados com muita fé e humildade”,  disse a médica.

O acidente envolvendo o avião da Rico matou mais de 20 pessoas/Foto: ContilNet

Adepta do espiritismo, a sobrevivente lembrou que “viemos  para o Plano Terreno de passagem, para cumprir uma missão e partimos para o Plano Espiritual quando à Deus aprouver”.

Aos familiares – acrescentou – muita força, fé, humildade, resiliência e paciência. “Sei exatamente da intensidade, agressão física e emocional e o sofrimento que gera”, disse.

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