Após o Juízo da Vara Criminal da Comarca de Brasiléia negar o pedido de prisão preventiva contra o empresário Adriano Vasconcelos Correa da Silva, de 47 anos, acusado de agredir um Paulo Henrique da Costa Brito, de 21 anos, com um copo de vidro, o Ministério Público do Acre (MPAC) informou que irá recorrer da decisão.
VEJA MAIS: Justiça nega pedido de prisão feito pelo MP contra empresário que deixou jovem cego
A prisão preventiva foi solicitada pelo MPAC dois dias após o ocorrido. O jovem acabou perdendo o olho esquerdo após a agressão.
No pedido, o MP levou em consideração a consistência das evidências quanto à autoria e a gravidade concreta do crime.
Na decisão contrária pelo TJ, foi assinada pelo juiz de Direito Clovis Lodi, que entendeu a gravidade do caso não é elemento suficiente para justificar a medida extrema de segregação cautelar.
Relembre o caso
O MPAC, no dia 5 de outubro ingressou com o pedido de prisão preventiva do empresário acusado de agredir o jovem. O caso aconteceu em um estabelecimento comercial da cidade, no dia 3 de outubro. Segundo informações, uma discussão entre um grupo, que não envolvia a vítima e nem o suposto agressor, iniciou no local.
O copo de vidro que estava na mão do empresário foi estilhaçado no rosto de Paulo, causando graves lesões oftálmicas, sendo necessária a remoção do olho do professor.