No terceiro domingo de novembro foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito. Neste ano a data é lembrada neste 19 de novembro e se volta em torno da reflexão sobre a quantidade de pessoas que morrem no trânsito em todo o mundo.
O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito homenageia não só as pessoas que morreram, mas também familiares, amigos, equipes de emergência, policiais, enfermeiros e médicos que lidam diariamente com as consequências traumáticas das mortes e lesões no trânsito.
A cada 12 minutos, uma pessoa perde a vida em sinistros de trânsito no Brasil. Já no Acre, dados do Centro de Liderança Pública (CPL) revelam que a taxa de mortes no trânsito é de 11,4 para cada 100 mil habitantes. Apesar da taxa, o Acre é o estado brasileiro com a terceira menor taxa de mortalidade no trânsito do país.
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, mostra que no Brasil o uso do celular ao volante já é a terceira maior causa de mortes no trânsito, chegando a 150 mortes por dia, aproximadamente de 54 mil por ano.
Relembre alguns casos que ganharam grande repercussão no Acre:
Militar da reserva e esposa morrem em acidente na BR-317
Um acidente grave foi registrado na BR-317, no dia 13 de outubro deste ano, próximo ao município de Capixaba. As vítimas identificadas como Cirilo José Melo Campelo, 70 anos, militar da reserva e Antônia Cavalcante da Silva, 46 anos, sua esposa, morreram após o carro em que trafegavam, um Fiat Uno, colidiu de frente com uma camionete modelo S10.
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O carro pequeno pegou fogo segundos após a batida. As duas vítimas fatais tiveram seus corpos lançados para fora do veículo e morreram no local do acidente.
Colisão entre carro e caminhão deixa cinco mortos
Cinco pessoas morreram em um acidente na BR-364, em agosto deste ano, no km 8 da rodovia, próximo ao ramal da Usina, em Rio Branco, após colidirem com caminhão que fazia uma conversão na rodovia.
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Oito pessoas estavam dentro de um carro modelo HB20, branco. O grupo estava saindo da Expoacre com destino à Vila Santa Cecília, quando uma carreta saiu de uma oficina de freios próxima ao Ramal da Usina. O carro estava em alta velocidade e colidiu violentamente com o caminhão. O motorista da carreta permaneceu no local após o acidente. Outras três pessoas ficaram feridas.
Médico morre carbonizado após colidir contra caminhão
O médico oftalmologista Edmo Orlando Fonseca Coelho, de 73 anos, morreu carbonizado após colidir contra uma carreta na BR-364. Os dois veículos foram consumidos pelas chamas em poucos minutos após a batida fatal, ocorrida bem próximo ao Igarapé Iquiri. O caso aconteceu em julho deste ano.
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O caminhão quebrou a lateral da ponte que passa sobre o igarapé e por pouco não caiu. O acidente chocou as pessoas que passavam no local.
Acidente entre van e caminhão deixa cinco mortos
Cinco pessoas morreram e outras ficaram feridas, após uma colisão entre uma van e um caminhão, em julho de 2022, no KM 100 da BR-317 próximo ao Restaurante Araxá no município de Capixaba, no interior do Acre.
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A van trafegava sentido Xapuri/Rio Branco e transportava pacientes do bairro Sibéria, no município de Xapuri, para fazer hemodiálise em Rio Branco. Um caminhão modelo baú de cor branco trafegava no sentido contrário, invadiu a pista contrária e acabou colidindo na lateral da van.
Motorista sem habilitação perde controle e atinge motociclista
A jovem de Maria Josilayne Ferreira Duarte, 24 anos, morreu e uma outra jovem identificada como Gabrielly Lima Mourão, de 19 anos, ficou gravemente ferida, após um grave acidente de trânsito, na Estrada da Floresta, no bairro Floresta Sul, próximo ao shopping Via Verde, em Rio Branco. O caso aconteceu em setembro de 2021.
Gabrielly, que não tinha habilitação, perdeu o controle em uma curva, invadiu a pista contrária e o veículo capotou, atingindo a motocicleta conduzida por Josilayne. A motociclista foi esmagada pelo veículo, que parou a 10 metros de distância.
Morte de Johnliane Paiva
Jonhliane Paiva de Souza, de 30 anos, morreu no dia 6 de agosto de 2020, em Rio Branco, após ser atropelada em sua motocicleta por Ícaro José da Silva Pinto, que dirigia em alta velocidade, juntamente com Alan Araújo de Lima, que conduzia outro veículo.
Ícaro foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por homicídio simples, com dolo eventual, e 1 ano e 3 meses e 17 dias por embriaguez ao volante e omissão de socorro em regime fechado. Em setembro do ano passado ele conseguiu ir para o regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica. Desde o dia 30 de maio deste ano Ícaro está no regime aberto, sem tornozeleira, cumprindo determinações judiciais.
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Já Alan, foi condenado a 7 anos e 11 meses de reclusão semiaberto por homicídio simples, com dolo eventual. Desde então cumpre a pena no regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica.