Presidiário acusado de matar e torturar o filho de 7 meses diz que não vai se entregar à polícia

Jailton Pereira Martins nega a autoria do crime e tem dito que vai se atirar na frente de um carro em movimento

O presidiário suspeito pelo assassinato do próprio filho de sete meses – crime ocorrido no Bairro Belo Jardim, em Rio Branco – é Jailton Pereira Martins, de 26 anos aproximadamente, e pai de outros três filhos de relacionamentos anteriores ao nascimento do pequeno Kauã. A criança deu entrada no Pronto-Socorro de Rio Branco com marcas de agressões, inclusive mordidas, por todo o corpo.

As maiores lesões estavam concentradas na cabeça da vítima, segundo relatos dos médicos aos policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav).

A criança tinha apenas 7 meses/Foto: Reprodução

O pai da criança, suspeito pelo crime, está foragido. Ele era monitorado por tornezeleira eletrônica mas rompeu o equipamento. A mãe da criança morta, tem uma filha de relacionamento anterior, e a menina está sob cuidados do Educandário Santa Margarida, enquanto a mãe está detida pela polícia.

A mãe da criança foi encaminhada à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) para prestar esclarecimentos. Ela diz que não sabe o paradeiro do marido e sua versão inicial é que o pequeno Kauã teria sido vítima de um acidente doméstico, ao cair da cama. A polícia não acreditou nesta versão porque algumas das marcas das agressões nada se assemelham a acidentes, inclusive pelas marcas de dentadas. Vizinhos também relataram casos de agressões à criança em outras ocasiões. O caso está sendo investigado sob o comando da delegada Kelcinaira Mesquita.

Em contato com familiares, a mãe do acusado, Maria Conceição Martins, tem negado participação do filho no episódio e informado que Jailton Pereira Martins tem dito que não vai se entregar à polícia e que vai se matar, se jogando na frente de um carro em movimento.

As forças policiais estão mobilizadas pela capturado acusado. Sua prisão é necessária para que o crime seja esclarecido, diz a delegada Kelcinaira Mesquita.

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