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Há um ano, bolsonaristas do Acre eram presos em acampamento e levados para a PF; relembre

Por Matheus Mello, ContilNet

Há exatamente um ano, no dia 09 de janeiro de 2023, as Forças de Segurança do Acre deram cumprimento à ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para o fim dos acampamentos dos quartéis em todo o país, e prendeu seis homens e três mulheres em Rio Branco. Eles foram encaminhados à sede da Superintendência da Polícia Federal.

Prisões aconteceram no dia 09 de janeiro, em Rio Branco/Foto: Sérgio Vale

Os manifestantes haviam ocupado um terreno baldio em frente ao 4° Batalhão de Infantaria e Selva, no bairro Bosque. As manifestações iniciaram no dia 02 de novembro, logo após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

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Em março, pouco mais de 3 meses após os atos, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão de cinco bolsonaristas no Acre. Na época, o único preso que havia tido a liberdade concedida foi Leonardo Pessoa de Lima, de 27 anos.

Bolsonaristas presos foram encaminhados à sede da Polícia Federal/Foto: ContilNet

Com a decisão expedida, outros seis acreanos envolvidos nos atos seguiam presos, eram eles: Amilcar Melo de Araújo, conhecido como sósia do Bolsonaro, Alan Fonseca de Oliveira Lima, Edson Fernandes Souza, Silas Januário Lima e Ivanete Vitalli.

Foi só em abril que todo o restante dos acreanos presos foram liberados. Com a decisão, os manifestantes que estavam presos desde o dia 09 de janeiro, começaram a cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de sair das suas cidades.

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Alexandre de Moraes alegou na decisão “que as diligências iniciais realizadas não encontraram indícios de conexão probatória com as investigações realizadas no caso, de forma que não se justifica a permanência da investigação relativa a essas pessoas nos autos que tramitam no Supremo”.

Desde então, os bolsonaristas estão em liberdade provisória e precisam cumprir uma série de medidas judiciais. São elas:

Prisões também em Brasília

Bolsonaristas acreanos não foram só presos no Acre. Houve também prisões de manifestantes em Brasília, acusados de participar ativamente dos ataques antidemocráticos às sedes dos poderes. Foi o caso da acreana Michela Lacerda. Segundo decisão de Moraes, protocolada em janeiro de 2022, ela foi solta e pode retornar ao Acre. Lacerda foi candidata a deputada federal em 2018, pelo PSL, antigo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Na época, apenas uma acreana teve liberdade concedida: Moema Anute de Lima Carioca, irmã da ex-governadora do Acre, Iolanda Fleming. Ela cumpre pena com uso de tornozeleira eletrônica. Ela teve o processo arquivado em novembro do ano passado.

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