Janeiro Roxo: em 2022, Acre teve 1 caso de hanseníase para cada 1000 habitantes

Dados são do Boletim Epidemiológico do MS

O estado do Acre teve a oitava maior taxa de casos de hanseníase em 2022, com 16,26% (por 100 mil habitantes). Os dados são do Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, referentes ao período entre 2013 e 2022, divulgados na última segunda-feira (22).

Ao todo, são 135 casos para 100 mil habitantes, ou seja, 1, a cada 1000 habitantes/Foto: Ilustrativa

O estado ficou acima da média nacional – 9,67% por 100 mil habitantes – e com a quarta maior taxa da região norte, atrás de Tocantins, Rondônia e Pará. Ao todo, são 135 casos para 100 mil habitantes, ou seja, 1, a cada 1000 habitantes, teve um caso registrado no ano passado.

O documento também revela que a taxa de infecção do Acre, comparada a os outros estados do Brasil, ainda se mantém em alta, embora a maioria dos casos não cause incapacidade física grave, segundo a pesquisa.

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Além disso, um dado a se ficar alerta é que a taxa de casos curados de hanseníase diminuiu de 2023 para 2022, indo de “bom” para “regular”. No Acre, a taxa de curados da doença decaiu quase 10%, de 94,8% em 2013 para 85,9% em 2022.

Em contrapartida, houve um aumento de 58,4% nos municípios, a nível nacional, com parâmetro “precário”. Sendo este cenário, um indicador do aumento de abandonos de tratamento mostrado nos gráficos.

O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e Ministério da Saúde tem como finalidade apresentar informações estratégicas destinadas a orientar as ações de saúde pública em hanseníase no âmbito nacional.

O que é hanseníase?

Segundo o órgão, a hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta a pele, os nervos periféricos, os olhos e a mucosa nasal.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão ocorre por gotículas provenientes do nariz e da boca durante o contato próximo e frequente com casos não tratados.

Quem é mais provável de pegar hanseníase?

É mais prevalente em populações que vivem em condições de vulnerabilidade social, e o tratamento nas fases iniciais da doença pode prevenir incapacidades físicas.

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