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Pedras utilizadas pela Xland como garantia a investidores valeriam apenas R$ 6 mil

Por Suene Almeida, ContilNet

O Juiz da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, Danilo Fadel de Castro, solicitou à Polícia Federal que forneça um laudo mercadológico com o real valor das pedras de alexandrita que a Xland, com sede em Rio Branco, alegou ter como garantia de pagamento para seus clientes que entraram com ação contra a empresa alegando serem vítimas de um golpe.

A pedra foi utilizada como garantia de retorno aos investidores com a informação de que valia R$ 2,5 bilhões, no entanto, a empresa que repassou o produto para a Xland disse que o mineral foi vendido por R$ 6 mil.

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A solicitação atende um pedido do jogador de futebol Gustavo Scarpa, do clube de futebol Atlético Mineiro, que acionou a justiça após alegar ter sido lesado em R$ 6 milhões.

Sede da X-Land em Rio Branco, no Acre. Foto: Reprodução

Os sócios da Xland são acusados desde 2023 por, supostamente, sumir com o dinheiro de investidores. De acordo com o Ministério Público do Acre, a empresa utiliza o esquema de Ponzi, uma operação de investimento com pagamento de rendimentos exorbitantes e lucros atrativos aos investidores, valores pagos a custa do dinheiro investido por pessoas que entram posteriormente no negócio, caracterizando uma pirâmide financeira.

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Diante da situação, o Juiz pediu ao direto da PF que o resultado da avaliação seja informado em até 30 dias. A avaliação será realizada no setor de perícias da Superintendência Regional da PF, em São Paulo.

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