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Funai lamenta morte de Cacique Bené, líder do povo Huni Kuin no Acre: “Legado de luta”

Por Maria Fernanda Arival, ContilNet

O líder do povo Huni Kuin, José Benedito Ferreira, o Cacique Bené, morreu nesta quinta-feira (14), em Rio Branco. Cacique Bené era uma das lideranças da Terra Indígena Praia do Carapanã, no alto Rio Tarauacá. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) emitiu uma nota de pesar sobre o falecimento do professor e líder indígena.

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“Liderança do povo Huni Kuin, da Terra Indígena Kaxinawá da Praia do Carapanã, em Tarauacá, no estado do Acre, Bené desempenhou um importante papel para sua comunidade e para o movimento indígena”, diz um trecho da nota.

Bené era graduado em Linguagem e Artes pela Universidade Federal do Acre/Foto: Reprodução

Bené era graduado em Linguagem e Artes pela Universidade Federal do Acre (Ufac), com Especialização realizada na Espanha. Ele ficou conhecido como um professor reconhecidamente atuante na sua comunidade, na Aldeia Água Viva.

“A Funai expressa profundo pesar pela perda e solidariza-se com sua esposa, cinco filhos, três netos, amigos e com o povo Huni Kuin do território Kaxinawá da Praia do Carapanã neste momento de tristeza. Que o seu legado siga sendo fonte de inspiração para todos que lutam pela defesa dos direitos dos povos indígenas, em especial na luta pela educação escolar indígena de qualidade. O sepultamento acontecerá hoje (15) na aldeia Água Viva, Terra Indígena Kaxinawá da Praia do Carapanã”, diz outro trecho da nota.

Veja a nota na íntegra:

Com profundo pesar, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) recebe a notícia do falecimento do professor e líder indígena José Benedito Ferreira, conhecido como Bené, ocorrido na última quarta-feira (14), na cidade de Rio Branco, aos 50 anos de idade.

Liderança do povo Huni Kuin, da Terra Indígena Kaxinawá da Praia do Carapanã, em Tarauacá, no estado do Acre, Bené desempenhou um importante papel para sua comunidade e para o movimento indígena.

Cacique Bené atuou como professor por mais de 20 anos e contribuiu imensamente para o fortalecimento da cultura e na luta dos direitos dos povos indígenas do Vale do Juruá. O líder e educador indígena deixa um legado de luta que perdurará nas memórias daqueles que tiveram a honra de conhecê-lo.

A Funai expressa profundo pesar pela perda e solidariza-se com sua esposa, cinco filhos, três netos, amigos e com o povo Huni Kuin do território Kaxinawá da Praia do Carapanã neste momento de tristeza.

Que o seu legado siga sendo fonte de inspiração para todos que lutam pela defesa dos direitos dos povos indígenas, em especial na luta pela educação escolar indígena de qualidade. O sepultamento acontecerá hoje (15) na aldeia Água Viva, Terra Indígena Kaxinawá da Praia do Carapanã.

Assessoria de Comunicação/Funai

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