Em novembro do ano passado, o governador Gladson Cameli vetou a proposta do deputado Pedro Longo (PDT), que havia sido aprovada por unanimidade no plenário da Aleac, sobre a prorrogação do concurso da Polícia Civil.
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Na época, o deputado estadual e líder da Oposição, Edvaldo Magalhães (PCdoB), explicou que após o veto, houve um consenso entre a base e a oposição para manter o veto e em fevereiro, a Aleac retornasse às discussões sobre o PL, com o envio da proposta do governo. No texto original da matéria, a data de vencimento estava incorreta, o que justificou o veto por parte do governo.
Porém, fevereiro chegou e até agora o governo não enviou a proposta. Acontece que o prazo máximo para solucionar a questão é o próximo dia 20 de fevereiro, data do vencimento do certame.
Ao todo, ainda 243 agentes de Polícia Civil, 20 escrivães e aproximadamente outros 20 delegados ainda aguardam convocação no Cadastro de Reserva.
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Na sessão desta quarta-feira (7), o deputado Edvaldo Magalhães cobrou a medida e pediu que os deputados se reúnem para definir as comissões permanentes de 2024. O líder da Oposição lembrou que o feriado do carnaval, a próxima sessão está marcada para acontecer somente no dia 20, justamente a data limite do concurso.
“Nós precisamos deixar resolvido hoje, para quando retornamos depois do carnaval, estejamos em condições legais para apreciar a matéria”, disse.
A sessão foi suspensa para que os deputados entrem em acordo em relação à definição das comissões.