A disparidade de salários entre homens e mulheres no estado do Acre chegou a 8,9% no ano de 2023. Os dados foram publicados pela página Brasil em Mapas nesta sexta-feira (08), em alusão ao Mês da Mulher. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C).
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O rendimento médio real mensal atingiu um recorde de R$3.032 no Brasil em 2023 no trabalho principal. No entanto, as mulheres continuam a receber menos que os homens, conforme a PNAD-C.
“A desigualdade salarial é um problema estrutural do mercado de trabalho e reflete não só o machismo da sociedade como a ausência de mais políticas de ingresso às mulheres e formações de maior remuneração” , ressaltou o texto da pesquisa.
Os homens ganham em média R$3.233, enquanto as mulheres ganham R$2.562, uma diferença de 20,7% nos rendimentos, tendo o mesmo conhecimento e cargo ocupado.
O estado do Mato Grosso possui a maior diferença, 30,5%, ou seja, as mulheres com o mesmo conhecimento e cargo recebem em média 30% a menos do que os homens.
Em 2023, as mulheres empregadas tinham em média 10,2 anos de estudo, enquanto os homens tinham 9,8 anos. A taxa de desemprego foi de 6% para os homens e 9,2% para as mulheres, indicando que o desemprego feminino é 53% maior que o masculino. Essa diferença já foi de 69% em 2012.