Queda de avião vira pauta na Aleac e deputado defende piloto: “Culpa da empresa”

Além disso, o deputado repudiou um vídeo divulgado pelo ContilNet

A queda de um avião monomotor, em Manoel Urbano, interior do Acre, na última segunda-feira (17), virou pauta na sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira (18).

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O deputado Pablo Bregense (PSD) subiu na tribuna para lamentar a morte do empresário Sidney Hoyle, única vítima fatal do acidente, que deixou outros 3 em estado grave.

Deputado Pablo Bregense/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Além disso, o deputado repudiou um vídeo divulgado pelo ContilNet, em que mostra um homem filmando o avião que caiu no município, afirmando que a aeronave chegava a transportar até 6 pessoas, “quando é ser humano normal, né, que é mais gordo do que os índios, só vai quatro”.

A queda do avião virou pauta na Aleac/Foto: Reprodução

“Que segregação é essa”?, disse o deputado ao pedir mais fiscalização nos aeroportos do Acre.

A fala de Pablo foi reafirmada pelo deputado Fagner Calegário (PODEMOS), que lembrou que meses atrás, o Acre vivenciou outra queda de avião, em Rio Branco, que matou 12 pessoas. “Mais uma vez a gente vem aqui falar sobre um acidente aéreo. Há poucos meses nós tivemos um episódio. E ontem a cena se repete. Fica aqui a sugestão para gente se reunir e tratar de uma vez por todas sobre a questão das fiscalizações nos aeroportos”, disse.

Já o líder da Oposição na Casa, Edvaldo Magalhães, saiu em defesa do piloto da aeronave que caiu em Manoel Urbano, Roner Mendes. De acordo com ele, o piloto tem experiência no transporte aéreo nos municípios do interior do Acre.

Edvaldo Magalhães saiu em defesa do piloto da aeronave/Foto: Juan Diaz/ContilNet

“Aqui quem é do Juruá já viajou umas cem vezes com ele. É injusto colocar toda a responsabilidade no piloto. Essa história de lotar as aeronaves a gente sabe que já ocorre permanentemente. É o dono da empresa o responsável por isso. Os pilotos têm que trabalhar, que sobreviver”, disse.

Edvaldo aproveitou para cobrar o programa das rotas aéreas nos municípios isolados do Acre, criado no governo Jorge Viana, que chegou ao fim na gestão Cameli.

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