O déficit habitacional do Acre é de quase 24 mil moradias, segundo levantamento apresentado pela Secretaria de Estado de Habitação Urbana (Sehurb).
Nesta sexta-feira (15), o governo do Estado apresentou os projetos de construção de casas populares já em andamento e outras de execução futura, como forma de suprir esse déficit.
De acordo com o governo, já existe um projeto em fase final de construção, de 19 casas populares no Conjunto Jequitibá, utilizando recursos próprios.
Além disso, já há um planejamento de construção de outras 15 residências no bairro Santa Cruz, em Rio Branco, com investimento total de R$ 857.092,96.
Também já em processo de licitação, há a previsão de construção de 11 unidades em Assis Brasil, enquanto aguarda-se a autorização para licitar cinquenta novas unidades no município de Bujari, pelo Programa Minha Casa Minha Vida Rural.
Minha Casa Minha Vida
O governo espera construir, por meio do programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, 235 unidades habitacionais no Acre.
Em uma parceria com a Caixa Econômica Federal, o governo do Estado formalizou a assinatura da operação de crédito destinada à construção de 383 moradias populares na Cidade do Povo, em Rio Branco, com investimento total de mais de R$ 48 milhões, provenientes do programa Pró-Moradia. Esse projeto tem prazo de execução estimado em 12 meses.
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O Acre ainda foi contemplado com 1.616 unidades habitacionais por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Dessas, 1.516 serão concentradas nos municípios de Rio Branco e Xapuri, distribuídas entre diversas localidades da capital, como Cidade do Povo, Irineu Serra e Calafate, enquanto Xapuri deve receber 100 unidades.
O investimento total para essas iniciativas é de R$ 250 milhões, com recursos do governo federal e contrapartida do Estado.
Recursos para construir e ajudar vítimas das enchentes
O governador Gladson Cameli afirmou que intensificou as buscas por recursos para a construção de mais três mil moradias, priorizando famílias em situação de vulnerabilidade atingidas pelas cheias.
O pedido foi formalizado em uma reunião com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. Um levantamento preliminar aponta que mais de 8,3 mil unidades habitacionais foram afetadas pelas enchentes