Mesmo dividido, União Brasil pode entrar na briga para indicar vice de Alysson; entenda

O que deixa tudo ainda mais complexo é saber que a sigla está dividida, até o momento, diante dos nomes que se apresentam para a disputa

O cenário ainda é incerto quando se trata da composição de chapas para a disputa pela Prefeitura de Rio Branco, e um dos exemplos disso tem a ver com a construção da candidatura do secretário Alysson Bestene, que é o nome escolhido pelo governador Gladson Cameli e o Progressistas nas eleições deste ano.

Até essa semana, fontes ligadas à alta cúpula do partido afirmavam que o martelo havia sido batido e o escolhido para ser vice de Alysson seria o também secretário Minoru Kinpara, do PSDB – que está apoiando o nome de Bestene. A ex-deputada Vanda Milani, do PROS, também entrou para as especulações, como uma possível vice.

O fato é que, nesta quarta-feira (23), a reportagem do ContilNet obteve a informação de que já ocorreu uma longa conversa entre o governador Gladson Cameli e dirigentes do União Brasil no sentido de fazer uma composição da chapa com o UB indicando o vice de Alysson.

Alysson sendo recebido na festa na sede do Progressistas. Foto: Yago Ayache

O que deixa tudo ainda mais complexo é saber que a sigla está dividida, até o momento, diante dos nomes que se apresentam para a disputa. Alan Rick e Coronel Ulysses já declararam apoio ao nome de Alysson, enquanto Fábio Rueda e Marcio Bittar estão comprometidos com a reeleição do atual prefeito Tião Bocalom (PL). Meire Serafim e Eduardo Velloso, deputados do UB, ainda não anunciaram quem serão seus candidatos.

Consultado pela reportagem, Alysson não negou as conversas entre PP e UB – mas não entrou com detalhes no assunto – e disse que os diálogos seguem acontecendo. Além disso, garantiu que sua candidatura está mantida.

Alysson afirma que o nome de Minoru “seria perfeito” para a vaga de vice, mas destaca que não há nada definido sobre o assunto.

“A gente não descarta que os diálogos seguem acontecendo. E eles precisam acontecer, as conversas precisam surgir nesse cenário pra que a gente faça uma composição democrática. A gente faz as composições que acha mais conveniente. A gente fez isso quando ganhou o Governo e não vai fazer diferente agora. O fato é: não decido nada sozinho porque tudo passa pelo partido, pelos seus membros. Toda decisão é colegiada”, explicou.

“O nome do secretário Minoru é maravilhoso e importante. Conhecemos o trabalho dele. Seria perfeito e um dos melhores parceiros que a gente poderia ter numa luta por uma Rio Branco melhor, mas essas discussões não estão definidas. Ainda estamos em conversas e negociações para isso. O professor Minoru tem me ajudado muito com o plano de governo, mas a decisão depende de todos os aliados. É natural que as conversas com outros partidos aconteçam até as convenções”.

Uma fonte ligada ao governador garantiu ao ContilNet que o UB deve bater o materlo sobre o apoio a Alysson nos próximos dias.

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