Amigos de copo e de cruz, o ourives Esaú Porto e o ex-jogador de futebol Edileudo Benjamim da Rocha, o “Leko”, moradores e parceiros de boemia no bairro da Alegria, em Rio Branco, morreram num espaço de tempo de menos de 24 horas de um para outro. Esaú morreu no domingo (7) e “Leko”, nesta segunda-feira (8).
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Ambos, com idade na casa dos 60 anos, foram vítimas de cirrose hepática e outros males ocasionados pelo excesso de bebida alcoólica. No caso de “Leko”, sua morte soa como ironia da própria vida: ele morreu quando vivia um bom momento, ao se recuperar, após anos de abandono e morando numa casa que ameaçava ruir sobre ele. Nós últimos dias estava num apartamento com dignidade e algum conforto.
Membro de tradicional família em Rio Branco, o ex-atleta foi socorrido pelos familiares, após intervenção do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), e foi retirado da vida de abandono, na qual permaneceu por quase duas décadas.
Esaú e Leko teriam chegado a fazer um pacto através do qual deixariam de ingerir água.
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“De líquido, só álcool”, vangloriou-se o ex-jogador, ao anunciar que passou pelo menos um ano sem H2O, em entrevista ContilNet, em 2021.