Mulher que ajudou acreanos na fuga de presídio federal é presa; ela integrava uma rede de faccionados

A fuga aconteceu no último dia 14 de fevereiro. Os dois foram encontrados no dia 4 de abril, em Marabá, no Pará, após 50 dias de buscas

Foi presa na manhã desta sexta-feira (27) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Ceará (Ficco) uma mulher de 21 anos, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, suspeita de ter ajudado os acreanos e ex-foragidos da Penitenciária de Mossoró, Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos.

A fuga aconteceu no último dia 14 de fevereiro. Os dois foram encontrados no dia 4 de abril, em Marabá, no Pará, após 50 dias de buscas.

Mulher já havia sido presa em fevereiro deste ano, na casa de um chefe de facção criminosa, em posse de uma arma e 24 quilos de drogas. — Foto: Ficco-CE/ Divulgação

Mulher já havia sido presa em fevereiro deste ano, na casa de um chefe de facção criminosa, em posse de uma arma e 24 quilos de drogas/Foto: Ficco-CE/ Divulgação

Raíssa Forte de Brito já havia sido presa pela Polícia Federal no dia 21 de fevereiro deste ano, durante as investigações sobre a fuga dos dois detentos. Na ocasião, ela foi encontrada na casa de um homem apontado como chefe de uma facção criminosa e estava de posse de 24 quilos de maconha, uma pistola e munições, é o que diz a reportagem do G1 sobre o caso.

“À época, a jovem foi encaminhada ao 4º Núcleo Regional de Custódia e Inquéritos, em Caucaia, sendo solta pelo juiz, que aplicou medidas cautelares”, destaca.

A Promotoria de Justiça auxiliar do 4º Núcleo de Custódias e Inquéritos de Caucaia ingressou com recurso junto Tribunal de Justiça do Ceará. O órgão reverteu a decisão anterior que havia concedido liberdade provisória e decretou a prisão preventiva da investigada.

Ela fazia parte de uma rede de apoio, composta por membros de uma facção criminosa, que ajudou os detentos da penitenciária federal enquanto eles ainda estavam fugindo.

Essa rede de apoio era responsável por fornecer esconderijos, armas e suprimentos aos detentos enquanto eles estavam no território cearense.

Também teria dado auxílio a saída deles do Estado usando um barco pesqueiro que partiu da cidade de Icapuí, a 202 km de Fortaleza, em direção a Ilha de Mosqueiro, em Belém, no Pará. O trajeto durou seis dias.

Com informações do G1.

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