Tereza Padilha Silva, de 86 anos, avó de Rogério Mendonça da Silva, um dos acreanos fugitivos do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró, foi a peça chave para que a Polícia Federal pudesse recapturar a dupla.
A informação é da coluna Na Mira, dos jornalistas Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, do jornal Metrópoles. De acordo com eles, a relação da idosa com o neto ajudou investigadores a identificar o perímetro onde os criminosos poderiam estar.
Acontece que Rogério usava diversos celulares para entrar em contato com parentes para saber sobre o estado de saúde da avó. Quando ele e Deibson Nascimento fugiram do presídio em Mossoró, dona Tereza gravou diversos vídeos pedindo para que os policiais recapturasse o neto com vida. Em um dos vídeos, ela chegou a pedir que Rogério se entregasse.
Dona Tereza criou Rogério desde pequeno após a mãe dele ir embora para o Rio de Janeiro. Atualmente ela mora na zona rural do município de Sena Madureira, interior do Acre, onde morou com o neto até ele ser preso.
A recaptura
Deibson e Rogério foram recapturados a mais de 1500 km do presídio de Mossoró, na cidade de Marabá, no estado do Pará. Para chegar até lá, eles passaram por cinco estados. Em posse dos fugitivos foram encontrados distintivos falsos. Eles estavam em um comboio com três carros.
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Participaram das ações a Polícia Federal, Força Nacional, Força Penal Nacional e Polícia Rodoviária Federal. Segundo a pasta, o montante inclui despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas.
Confira o valor total utilizado por cada instituição envolvida:
Polícia Rodoviária Federal: R$ 3.322.974,83
Força Nacional: R$ 1.481.124.11
Polícia Federal: R$ 665.052,24
Força Penal Nacional: R$ 625.738,42