Crise migratória: após superlotação, Prefeitura anuncia novo abrigo para refugiados em Rio Branco

A nova casa será locada pela Prefeitura de Rio Branco e fica no bairro Aviário

O relatório do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSJP), aponta que, pelo menos, 143.033 pessoas estavam refugiadas no Brasil em 2023.

Segundo o documento, 58.628 mil migrantes pediram abrigo no Brasil.

Foto: Juan Diaz/ContilNet

No ano passado, o Conare, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública para deliberar sobre refugiados, analisou mais de 138 mil pedidos.

Desses, 6.565 foram no Acre, registrando o terceiro maior número de pedidos para abrigo. Boa parte dos migrantes acabam chegando a capital Rio Branco, principalmente por ser o maior centro econômico do estado.

A capital tem apenas um abrigo para receber os migrantes, com capacidade para atender apenas 30 pessoas. Porém, atualmente, o espaço tem pelo menos o dobro de acolhidos.

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Com a superlotação do espaço, a Secretaria de Assistência Social de Rio Branco, anunciou que uma nova casa de abrigo deverá ser entregue na semana que vem, com maior espaço e quartos para acolher os migrantes e refugiados.

“Vamos ampliar o número de vagas, de quartos, toda a questão logística. Temos trabalhado nisso, por determinação do prefeito Tião Bocalom, para que a gente possa dar a maior prioridade a esse novo espaço que vai ser locado. Estamos concluindo a manutenção e em breve vamos entregar esse espaço para o público que tanto precisa”, disse o diretor Ivan Ferreira ao G1 Acre.

A nova casa será locada pela Prefeitura de Rio Branco e fica no bairro Aviário.

Novo abrigo também na fronteira

Com número alto de migrantes, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, precisou criar uma segunda casa de apoio. Em maio de 2024, a cidade estava acomodando cerca de 100 estrangeiros, a maior parte deles venezuelanos.

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“A gente tem percebido, mais uma vez, o aumento na chegada de estrangeiros, na maioria venezuelanos. Tivemos que abrir uma outra casa de apoio, alugando um outro imóvel, mais espaçoso e ventilado, e estamos colocando as pessoas solteiras em um local e as famílias no outro”, disse em entrevista.

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