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Defesa do acusado de matar mulher a facadas insinua que criminoso pode ser outra pessoa

Por Tião Maia, ContilNet

A defesa do homem acusado pela morte da dona de casa Ketilly Soares de Souza, assassinada aos 33 anos, a golpes de faca, no Polo Benfica, em Rio Branco, na semana passada, deve sustentar a tese de negativa de autoria ou de que o acusado não se lembra do que ocorreu. 

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Ketilly teria sido morta pelo próprio marido, que teria praticado o crime uma semana após pedi-la em casamento/Foto: Reprodução

Foi o que revelou o advogado encarregado da defesa do acusado, Thiago Neves, durante entrevista ao programa de TV Gazeta Alerta, da TV Record-Acre, nesta terça-feira (18). Ele chega a insinuar que possa ter havido outra pessoa na cena do crime e interessada na morte da mulher, na tentativa de livrar o cliente.

Por não ter confessado o crime, alegando o uso de drogas e de não saber o que aconteceu, o advogado Tiago Neves acha até que o acusado deve inclusive ser solto. O advogado chega a dizer que o acusado tinha bons antecedentes e que vinha agindo “para se tornar um homem melhor, tanto que ele pede a vítima em casamento, numa igreja”.  

O corpo da vítima foi encontrado na manhã de  domingo, 9 de junho, na sala da casa, na Rua Raimundo Saldanha, região do Polo Benfica, na Vila Acre, Segundo Distrito da Capital Rio Branco.  A vítima apresentava perfurações de faca por várias partes do corpo. 

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O então marido de Ketilly, que vivia no local, havia desaparecido de casa, com uma moto de propriedade da vítima. A Polícia tem informações de que o acusado, que diz não se lembrar de nada, tentou fugir da cidade e chegou a  ir até o município de Sena Madureira, onde teria sido aconselhado a se entregar.

O advogado diz que os conselhos foram dados por ele como forma de demonstrar boa intenção em colaborar  com as autoridades que apuram o caso. É com base nisso e no passado do acusado, que não teria passagem pela polícia, teria bom comportamento e seria réu primário, que a defesa vai pedir o relaxamento de sua prisão preventiva.

O que o advogado não diz é que ele só apresentou seu cliente às autoridades porque a facça Comando Vermelho, que comanda o bairro onde aconteceu o crime, condenou o acusado à pena de morte, pelo tribunal do crime, pelo excesso de covardia cotra a mulher indefesa. Com medo de morrer, Simey Menezes Costa teria achado por bem procurar a Polícia.

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