Quatro meses após a morte do empresário peruano Sidney Hoyle, em uma queda de avião no Município de Manoel Urbano, em março deste ano, sua família alega está sofrendo um prejuízo milionário por conta do atraso na certidão de óbito de Hoyle.
Acontece que três balsas estão paradas em um porto no município de Boca do Acre (AM), com pelo menos dois milhões de quilos de mercadorias. Os advogados da família afirmam que a falta do documento de óbito impediu a navegação das balsas quando os rios ainda tinham nível de água suficiente para o transporte dos produtos. As informações são do site “O Seringal”.
De acordo com a família, as balsas são alugadas e os custos pela locação e alimentação dos funcionários são altos. A situação se agrava com o fato da viúva do empresário, Lúcia Hoyle não ter acesso às contas bancárias do marido.
A família, com auxílio de um advogado, está solicitando uma declaração da Justiça do Acre por “Morte Presumida”, que é a declaração de falecimento de determinada pessoa que some em condições que sejam improváveis sua sobrevivência.
A mercadoria deveria ir para compradores na região de Ucayali, no Peru, passando por rios brasileiros. A empresa autorizada a navegar até o destino de entrega continua sendo gerida pelo empresário, como se estivesse vivo.