O nível do Rio Acre continua abaixo do esperado, mas subiu nas últimas 24 horas. Neste domingo (30), o nível é de 1,81m, três centímetros a mais que sábado. Apesar disso, a situação continua preocupante, pois o nível ainda é considerado muito baixo para o período.
“Estamos preocupados e uma das apostas é esse estudo de análise de solo que fizemos, que está ficando pronto e vai nos dizer quanto de água vamos poder tirar do subsolo. O que não é possível é ficar dependendo apenas do Rio Acre, principalmente, nesta época de seca”, afirmou, ao Ac24horas, o prefeito Tião Bocalom sobre alternativas para combater a seca.
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Com a marca atingida nesta quinta-feira (27), o Rio Acre está a 53 centímetros de igualar a menor cota da história, quando o afluente atingiu em setembro de 2022, 1,25 metros.
Situação de emergência
Na última semana, o governador Gladson Cameli já havia decretado situação de emergência ambiental em decorrência da redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, prejuízos sociais e econômicos, e riscos de incêndios florestais em todos os municípios do estado.
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O texto destacou que a previsão para os próximos meses é de uma tendência de redução da precipitação de chuvas, com o aumento de temperaturas e a queda do percentual da umidade relativa do ar.
O governo apresentou ainda os dados mapeados pela equipe técnica do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, que apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses.
Seca avançando e plano de contingência
A Defesa Civil de Rio Branco deu início na última terça-feira (18) ao plano de contingência por causa da escassez hídrica devida a seca extrema. De acordo com o diretor de administração de Desastres da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, a decisão de antecipar o plano de contingência se deu em razão dos 23 dias sem chuvas significativas na capital.
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“Desde o início do mês de junho que os planejamentos começaram, e agora já iniciamos abastecimento de água potável nas comunidades rurais, a fim de amenizar os efeitos catastróficos da seca”, disse.
Com o avanço da seca, o tenente-coronel Cláudio Falcão, em entrevista ao ContilNet em maio de 2024, explicou que o município de Rio Branco pode decretar estado de emergência no mês de julho, quando a seca entra em um período crítico. “Nós temos 65% de decretação de emergência em casos de seca, então dificilmente não acontece, pois tem ações emergenciais que precisam ser realizadas e que uma decretação agiliza. O decreto também é para que toda a comunidade entenda que é uma situação de emergência”, disse.