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Após semanas em queda e estabilidade, nível do Rio Acre volta a subir na capital

Por Matheus Mello, ContilNet

A medição da Defesa Civil Municipal, feita na manhã desta quarta-feira (7), revelou que após semanas em queda, o nível do Rio Acre na capital voltou a subir e marcou 1,42 metros, um aumento de 1 cm em relação ao dia anterior, terça-feira (6), quando o manancial registrou 1,41 metros.

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, oficializou o decreto de situação de emergência/Foto: Defesa Civil

Apesar do aumento ser de apenas 1 cm, essa é a primeira vez em dias que o Rio Acre registra uma subida.

Contudo, a situação ainda é crítica. O Rio Acre segue próximo da pior cota da história em Rio Branco, que é de 1,25 metros, registrada em setembro de 2022.

Além disso, não há registro de chuvas desde 7 de julho, quando choveu 58,6 mm em 24 horas, segundo os dados da Defesa Civil de Rio Branco. Embora a previsão para os próximos dias é de chuvas pontuais, o que pode amenizar a situação.

Abaixo da cota de dois metros o rio é considerado intrafegável, já que a navegação fica dificultada em razão do baixo nível. Outros reflexos da seca também são o escoamento da produção ribeirinha, falta de água em comunidades rurais e a dificuldade na captação de água na zona urbana.

Situação de escassez hídrica

Na edição do Diário Oficial da União da última quarta-feira (31), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação crítica de escassez hídrica no Rio Acre e o Rio Iaco, ambos no Acre.

A medida tem como objetivo intensificar os processos de monitoramento hidrológico dessas bacias, identificando impactos sobre usos da água e propondo eventuais medidas de prevenção e mitigação desses impactos.

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Na última semana, em outro rio no Acre – o Purus – também já havia sido declarada a escassez hídrica. Tanto o Rio Acre, quanto o Rio Iaco, são afluentes do Rio Purus.

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O decreto é válido até o dia 30 de novembro, podendo ser prorrogado mediante análise técnica.

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