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Mais da metade dos acreanos vivem em cidades com contratos irregulares de saneamento; entenda

Por Matheus Mello, ContilNet

Um levantamento do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo site Brasil 61, mostra que após quatro anos da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, 56%  da população do Acre ainda mora em municípios com contratos irregulares de prestação de serviços básicos.

Foto: Odair Leal

Os números mostram ainda que os outros 44% da população acreana residem em municípios que estão isentos de apresentar a documentação de concessão.

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O levantamento explica que os municípios em situação regular investiram, em média, quase R$ 90 a mais por habitante em serviços de água e esgoto; um investimento mais de duas vezes maior do que nos municípios com contratos irregulares.

“No cenário dos mais de 5.500 mil municípios do Brasil, nós ainda temos 579 municípios que não conseguiram comprovar a capacidade econômica financeira para universalizar o acesso ao saneamento, ou sequer apresentaram documentação para isso. Então as mais de 10 milhões de pessoas que residem nesses municípios estão à deriva”, disse a presidente do Trata Brasil, Luana Pretto.

No começo deste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pesquisa revelou que três municípios acreanos se destacaram pelas falhas nos serviços de saneamento básico. Bujari, na lista de cidades com coleta de lixo inadequada, além de Jordão e Marechal Thaumaturgo, na lista de municípios sem banheiros exclusivos.

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