Na última semana, uma portaria publicada no Diário Oficial da União assinada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu situação de emergência em razão de incêndios florestais, nos 22 municípios do Acre.
O decreto havia sido publicado pelo governador Gladson Cameli no mês passado por conta de incêndios em áreas de cobertura florestal, queimadas descontroladas e elevada emissão de fumaça.
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Com o decreto reconhecido, o Governo Federal começou a liberar recursos para o governo do Estado realizar as ações necessárias. O valor inicial liberado foi de R$ 4 milhões e 500 mil. O anúncio foi feito pelo coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, durante coletiva de imprensa na terça-feira (3), na Expoacre 2024.
“Todo municípios podem elaborar seus planos de trabalho e solicitar recursos ao Governo Federal”, lembrou.
Péssima qualidade do ar
Dados da IQAir, empresa suíça que monitora as condições da atmosfera em todo o mundo, revelou que oito estados brasileiros – incluindo o Acre- e o Distrito Federal estão com a qualidade do ar insalubre.
Além do Acre, São Paulo – que vem registrando grandes incêndios nas últimas semanas -, Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Rondônia, Pará e Tocantins estão na lista.
De acordo com a medição feita pela empresa, a qualidade do ar é boa quando registra índices entre 0 a 40, moderada de 41 a 80, ruim de 81 a 120, muito ruim de 121 a 200, e péssima acima de 200. A IQRAir divulgou um mapa em que indica os locais com a qualidade pior.
A capital Rio Branco, ao lado de Porto Velho (RO), registrou o pior índice, com registros acima de 200. Em Brasília, os índices são de 131, Goiânia, 151 e Uberaba, no Triângulo Mineiro, 154.