Nesta semana, um boato de que a deputada federal Socorro Neri teria se reunido com o prefeito Tião Bocalom, movimentou os bastidores da política no Acre.
Socorro Neri durante coletiva de imprensa/Foto: Juan Diaz/ContilNet
As especulações apontavam que a deputada e o prefeito tinham se ‘reconciliado’ e que ela teria anunciado ao governador Gladson Cameli o apoio a reeleição de Bocalom na capital.
Contudo, nesta sexta-feira (13), em entrevista ao ContilNet, Neri negou os boatos e garantiu que nunca houve conversas nesse sentido nem com o prefeito, nem com o governador. Ela chamou as especulações de ‘palhaçada’.
“Não conversei com o prefeito Bocalom, não conversei com o governador Gladson, e não estou discutindo o apoio ao atual prefeito com ninguém. Meu valor precisa ser respeitado dentro do Progressistas pelo que eu sou, pelo mandato que estou exercendo e pelo que tenho feito pelo fortalecimento do Partido nos municípios acreanos e também na capital, mesmo que neste importante colégio eleitoral eu não esteja no palanque do atual prefeito. Apoiar o atual prefeito não está em discussão. Já mencione os motivos reiteradas vezes”, disse.
Neri declarou ainda que não é conhecida por mudar de decisão facilmente. Ela lembrou que a saída do prefeito Tião Bocalom do Progressistas, partido dela e do governador Gladson Cameli, se deu em razão de um entendimento da executiva municipal. Na época, o partido havia deliberado pela candidatura do ex-secretário de Governo, Alysson Bestene, hoje candidato a vice-prefeito de Bocalom.
“Reafirmo a verdade sobre a saída do Bocalom do PP. A ele foi negada, oficialmente, a legenda para concorrer a reeleição pelo partido. Mas isso não foi decorrência das minhas divergências com ele. A decisão da executiva municipal, majoritariamente composta por comissionados do governo e da prefeitura de Rio Branco, foi tomada para que o Alysson pudesse realizar o desejo de ser candidato a prefeito de Rio Branco. Todos conhecem e acompanharam esses fatos e seus desdobramentos”, completou.
Ao final, a deputada concluiu dizendo que tem o direito de ter suas decisões respeitadas pela direção do Progressistas.
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“Estou apenas tentando seguir com meus princípios e com o exercício do mandato, sem agredir ninguém, mas atenta ao meu direito de também ser respeitada”.