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Deputado diz que mulher violentada teve controle remoto introduzido nas partes íntimas

Por Redação ContilNet

O caso da acreana Neuma Braga, brutalmente violentada no último dia 31 de agosto, em Feijó, chegou até a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

Deputado repudiou o caso durante discurso na tribuna da Aleac/Foto: Reprodução

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Na sessão desta terça-feira (29), o deputado estadual Adailton Cruz (PSB), usou a tribuna para repudiar o caso. Segundo ele, a vítima foi chefe de gabinete dele enquanto ele ocupou o cargo de secretário Municipal de Saúde em Feijó. 

De acordo com ele, após ter sido violentada sexualmente, o criminoso teria ‘introduzido’ um controle remoto de televisão nas partes íntimas da vítima. 

“O que mais me deixa indignado é saber que esse tipo de marginal, vagabundo, até hoje está solto. Eu gostaria muito de pedir aqui a atenção das autoridades de segurança do Estado, que cumpra o seu dever. Porque esse tipo de gente não merece nem viver entre nós”, disse Adailton.

O parlamentar finalizou deixando o alerta à Secretaria de Estado de Segurança Pública, ao Comando da Polícia Militar e Delegacia de Polícia Civil de Feijó para que haja uma celeridade na captura do acusado. “Todos que façam justiça na medida do possível”.

Entenda mais o caso

De acordo com a vítima, ela estaria em uma propriedade dormindo em uma rede, quando foi acordada por um homem e foi forcada a manter relações sexuais. Com a negativa e a tentativa de sair da situação, ela foi atingida com um soco no olho, ficando desacordada.

O fato ocorreu em 31 de agosto deste ano, mas tem sido amplamente divulgado recentemente nas mídias e tomado grandes proporções. A mulher informa ainda que na ocasião seu companheiro tinha saído acompanho de outra pessoa para comprar alguns mantimentos.

Após o crime, a vítima disse que fez um boletim de ocorrência na delegacia do município. O triste caso deixou ela com mais de 10 lesões em seu corpo.

A vítima ainda relatou que passou um mês sem sair de casa devido aos hematomas em seu corpo, tem vivido dias de tristeza e insegurança, além de tomar vários remédios e ser acompanhada por psicólogo.

“Não tem sido fácil, a dor na alma é a que mais machuca. O pior é que quem fez tudo isso continua solto vivendo normalmente como se nada tivesse acontecido. Mas eu confio na justiça, e sei que uma hora ou outra isso será resolvido. Achei necessário falar o que passei passei para que outras mulheres não se calem mediante a tanta crueldade”, disse a vítima. 

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