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Acusado de matar noiva com mais de 30 facadas chora durante audiência de instrução

Por Redação ContilNet

O mecânico Simey Menezes Costa, acusado de matar a noiva Ketilly Soares de Souza, de 33 anos, em junho de 2024, passou por audiência de instrução na última terça-feira (26), na Cidade da Justiça, em Rio Branco.

Acusado de matar noiva com mais de 30 facadas, chora durante audiência de instrução no Acre. Foto: Reprodução

Durante entrevista, a filha da vítima, Katheriny Lauany Soares, informou que o acusado não respondeu nenhuma das perguntas feitas pela promotoria do caso.

A jovem afirma que ele preferiu permanecer calado, e “só chorava” durante os questionamentos. Ela também revelou que a família só soube neste dia a quantidade exata de facadas que foram desferidas em sua mãe.

Inicialmente acreditava-se ter sido mais de 10 golpes, porém, Katheriny confirma que foram 33 ao todo. Ela ainda comenta que o homem tentou amenizar o crime, falando que era trabalhador e que teria feito muitas coisas para construir a casa a qual moravam.

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Além dela, sua avó, uma de suas prima, uma amiga da família e um vizinho, foram ouvidas durante a audiência. Katheriny revelou ainda que o mecânico chegou a falar que ficou internado cinco vezes no Hospital de Saúde Mental do Acre, mas foi interrompido pelo promotor, que destacou que ele não tinha problemas mentais que afetassem seu discernimento.

“O promotor citou que ele saiu da cena do crime, foi até Sena Madureira, que é a casa do pai dele. E chegou lá dizendo que tinha feito besteira. Pediu para o pai dele comprar roupas novas, porque ele estava todo ensanguentado e queimou as roupas lá nessa chácara onde o pai dele mora”, descreve.

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Após ser informado que homem deve ir a júri popular, a jovem comemorou. Ela ainda informou que durante a audiência, foi citado que o motivo do crime teria sido por ciúmes. De acordo com o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), é necessário ainda chegar às alegações finais, que devem ocorrer em até 5 dias, para depois o processo seguir para a sentença do juiz.

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