Como forma de expandir ainda mais o alcance da Polícia Militar em todas as regiões do estado, o Batalhão Ambiental (BPA) iniciou, em 1º de dezembro, o policiamento fluvial no Rio Acre e seus afluentes.
Segundo o comandante do batalhão, capitão Randson Oliveira, para a ação foi necessário um planejamento e a construção de como esse trabalho seria aplicado no estado. Os policiais militares foram treinados para situações específicas.
“Não queríamos que essa implantação fosse feita de qualquer forma, então, levamos bastante tempo buscando recursos para que pudéssemos implementar no formato ideal. Então, nós mandamos policiais para fora do estado para fazer cursos de policiamento ambiental e se especializarem nessa área”, explica.
Paralelo a isso, a equipe de diretor de logística estudou e montou a embarcação adequada para esse tipo de patrulhamento. As rondas são feitas diariamente com oito militares em dois barcos.
“A ideia com esse policiamento é justamente atender às comunidades que, devido ao acesso, tinham mais dificuldade em serem atendidas pelo policiamento ordinário. Essas pessoas são os ribeirinhos, as comunidades indígenas e o mercado que usa a malha fluvial para escoar produtos”, pontua o subcomandante.
Essas rondas pretendem coibir não somente crimes ambientais, mas também outros ilícitos, como o tráfico de drogas, que usa os rios como meio de transporte.
“Tudo aquilo que a gente não conseguia atingir com o policiamento convencional, a gente quer assistir com a escolta fluvial. No primeiro momento, começamos a fazer no Rio Acre e seus afluentes, mas o BPA hoje tem capacidade, meios, e policiais treinados para atuar com essa modalidade em todo o estado, e vai fazer isso por meio da Operação Protetor dos Biomas. Sobretudo, a gente destaca o papel da Polícia Comunitária, onde não se pode chegar por meios convencionais de policiamento”, acrescenta.