Em entrevista ao ContilNet, o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, destacou que a ponte do Caeté vem sendo monitorada há décadas e que é do conhecimento das autoridades a situação da movimentação do solo, visto o tipo de solo naquela região.
O superintendente esclareceu que não existe nenhum posicionamento oficial, via Brasília, ou mesmo do estado do Acre, no sentido de interditar a ponte imediatamente.
“Não temos nenhum posicionamento de Brasília para interditar a ponte. O monitoramento tem sido feito e relatórios enviados, pois naquele local existe uma espécie de solo semelhante a areia movediça, o que provoca a movimentação”, explicou Ricardo.
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“Estamos sim aguardando orientações para fazer reparos. Isso é um trabalho grande e que antes de iniciar será conversado com governador, prefeitos de vários municípios, empresários, população em geral e todo o suporte durante a execução será dada aos motoristas que precisarem passar pelo local. Não existe essa informação de dois anos como a pessoa fala,” disse ele.
Ricardo acredita que pelo que aconteceu com a ponte no Estado do Tocantins, tenha dado mais visibilidade a situação em outras pontes e alertado para possíveis problemas, que aqui, neste caso, está sob controle de monitoramento e já foi solicitado da sede em Brasília, para que os serviços necessários para garantir a segurança da estrutura sejam realizados.
Ainda de acordo com o Dnit, será solicitado a Polícia Rodoviária Federal que faça orientação para a travessia da ponte, de ambos os lados, caso seja necessário, com as placas de sinalização Pare e Siga, a fim de minimizar o impacto na ponte, até que seja liberada para manutenção.