Caminhão que pegou fogo na BR-364 era de empresa da família do governador Gladson Camelí

O veículo seguia de Cruzeiro do Sul com destino a Rio Branco quando o incidente ocorreu

Um caminhão pertencente à uma empresa da família do governador do Acre, Gladson Camelí, pegou fogo na tarde desta quinta-feira (24), nas proximidades do km 16 da BR-364, trecho entre os municípios de Feijó e Tarauacá, no interior do estado. O veículo seguia de Cruzeiro do Sul com destino a Rio Branco quando o incidente ocorreu.

O caminhão é de um parente do governador do estado do Acre, Gladson Camelí/Foto: Reprodução

De acordo com informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC), o motorista do caminhão, identificado como Leilson Francisco Silva de Souza, relatou que o incêndio teve início após o pneu do veículo furar ao passar por um buraco na pista, o que levou ao superaquecimento e às chamas.

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A equipe do CBMAC foi acionada por volta das 13h30, mas enfrentou dificuldades para chegar ao local devido à precariedade da estrada, que apresentava inúmeros buracos e más condições de tráfego. A má conservação da BR-364, inclusive, foi apontada como um dos fatores que atrasaram o tempo de resposta e agravaram a situação.

Já nas proximidades do local do incêndio, os bombeiros avistaram uma densa nuvem de fumaça. Com o uso de mangueiras e duas linhas de combate, as chamas foram controladas em poucos minutos. Antes disso, o motorista ainda tentou apagar o fogo com quatro extintores de 4kg que conseguiu em uma escola próxima, mas não obteve sucesso.

O motorista tentou apagar o fogo com extintores de incêndio/Foto: Reprodução

O incêndio destruiu seis pneus do lado direito do caminhão, incluindo o estepe, danificou toda a fiação elétrica e consumiu parte da lona lateral da carreta. Após a extinção do fogo, os bombeiros realizaram o trabalho de rescaldo para eliminar focos remanescentes e garantir a segurança da área.

“A pronta ação da guarnição impediu que o incêndio se alastrasse para outras partes da carreta e evitou danos ainda maiores. Ressalta-se a dificuldade de acesso ao local como fator crítico para o tempo de resposta, devido à má conservação da via”, informou o Corpo de Bombeiros de Feijó.

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