O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu um palanque eleitoral a deputados, tanto de direita quanto de esquerda, ao criar um grupo de trabalho na Casa para debater a reforma administrativa.
Nos bastidores, parlamentares admitem que dificilmente o tema será votado ainda nesta legislatura, em razão da proximidade com as eleições. Por isso, a avaliação é de que grupo acabará servindo apenas como palanque.
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Foto colorida do plenário da Câmara dos Deputados
Mário Agra / Câmara dos Deputados
Plenário da Câmara
Mário Agra / Câmara dos Deputados
Câmara dos Deputados irá discutir a reforma administrativa
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Segundo deputados, o colegiado servirá como palco tanto para a esquerda defender a manutenção de direitos do funcionalismo público, que integra seu eleitorado, quanto para a direita pregar o enxugamento do Estado.
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Como mostrou a coluna, Motta vê que a reforma administrativa pode ser o grande marco de seu mandato na presidência da Câmara. Caso se reeleja deputado, Motta também poderá tentar se reeleger presidente da Casa.
Nova comissão
Motta anunciou a criação do grupo de trabalho da reforma administrativa na sessão deliberativa da Câmara da quarta-feira (21/5). O colegiado foi um pedido do deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC).
O presidente da Câmara também anunciou que o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) será o coordenador do grupo. A ideia é repetir o GT da reforma tributária, que conseguiu chegar a uma proposta para ser votada no Congresso.
