Padre Fábio de Melo compartilhou no último fim de semana um episódio constrangedor que viveu em uma cafeteria em Joinville (SC). O religioso contou que discutiu com o gerente do local após questionar uma divergência no preço de um produto e acabou sendo tratado de forma grosseira. A situação repercutiu nas redes sociais, e o estabelecimento anunciou a demissão do funcionário envolvido.
A confusão começou quando o padre percebeu que o valor cobrado por dois potes de doce de leite no caixa era maior do que o preço informado na prateleira. “Muito educadamente, eu disse à moça do caixa: ‘A soma está errada, o doce custa isso. Dois potes, então, seria esse valor’”, explicou Fábio em seus Stories no Instagram.

A confusão começou quando o padre percebeu que o valor cobrado por dois potes de doce de leite no caixa era maior do que o preço informado na prateleira / Reprodução
A funcionária confirmou que havia uma diferença e indicou que o erro estava na prateleira. Nesse momento, segundo o padre, o gerente interveio de maneira ríspida. “Ele foi extremamente deselegante ao dizer: ‘O preço está errado e é isso. Se quiser levar, o preço certo é esse’”, relatou o religioso.
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Incomodado com a postura do gerente, Padre Fábio citou o Código de Defesa do Consumidor, que determina que o valor anunciado deve ser respeitado, mesmo em caso de erro. “Não é o gerente quem decide se vai ser cobrado ou não. A lei garante esse direito ao consumidor”, ressaltou.
Na sequência, ele criticou a falta de preparo do funcionário para lidar com a situação: “Mesmo em uma situação embaraçosa, há formas de se expressar com educação. Bastava dizer: ‘Perdoe-nos, o preço está errado, foi um erro nosso’.”

Incomodado com a postura do gerente, Padre Fábio citou o Código de Defesa do Consumidor / Reprodução
Diante da repercussão, a cafeteria divulgou uma nota oficial lamentando o ocorrido e confirmando o desligamento do gerente. “Recebemos com atenção e preocupação o relato do cliente. Já estamos apurando os detalhes do ocorrido com responsabilidade e informamos que o colaborador envolvido não faz mais parte da equipe”, informou a rede.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em casos de divergência entre o preço exibido e o cobrado, o cliente tem direito de pagar o valor mais baixo. A Lei nº 10.962/2004 ainda exige que os preços estejam expostos de forma clara, visível e legível ao consumidor.