Protestos por moradia ocupam vias da zona oeste e leste de São Paulo

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Após um protesto de moradores da Comunidade do Areião contra reintegração de posse na zona oeste de São Paulo, moradores da Ocupação Jorge Hereda, na zona leste, também se manifestam na manhã desta segunda-feira (26/5) em uma uma passeata na Avenida Aricanduva por acesso à moradia digna.

Dezenas de pessoas ocupam todas as faixas da avenida, na altura do Parque do Carmo. O trânsito na região estava cerca de 1 hora mais lento por volta das 7h30, de acordo com plataformas de monitoramento.

As pessoas carregam cartazes com os dizeres “Despejo zero já”, “Reapropriação já” e “Jorge Hereda resiste”, em uma alusão à ocupação localizada em Cidade Líder, na zona leste.

4 imagensMoradores da comunidade Jorge Hereda carregam cartazesPM acompanha protesto na zona leste de São PauloManifestantes pedem por melhores condições de moradiaFechar modal.1 de 4

Manifestação ocupa pista na zona leste

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Moradores da comunidade Jorge Hereda carregam cartazes

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PM acompanha protesto na zona leste de São Paulo

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Manifestantes pedem por melhores condições de moradia

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A Ocupação Jorge Hereda foi formada em 2021, em meio à pandemia de Covid, por 200 famílias. Em apenas 10 dias, outras 500 famílias passaram a habitar o local, segundo informações do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

Na Avenida Rio das Pedras, na mesma região, outros manifestantes da ocupação Terra Prometida andam pela via na manhã desta segunda também pedindo por moradia digna.

A Polícia Militar foi acionada. De acordo com a corporação, cerca de 500 pessoas interditaram as duas avenidas.

Protesto na zona oeste

Um protesto de moradores da Comunidade do Areião por acesso à moradia bloqueou um trecho da Marginal Pinheiros, no sentido Interlagos, na zona oeste de São Paulo, no início da manhã desta segunda-feira (26/5). O congestionamento na via começava na Rodovia Castello Branco, antes da chegada à capital paulista, na altura de Osasco.

O trânsito na região estava cerca de 2 horas mais lento por volta das 6h30, de acordo com plataformas de monitoramento. Às 7h20, tanto a pista central quanto a expressa da Marginal Pinheiros haviam sido liberadas pelos manifestantes. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), contudo, recomenda que os motoristas evitem a região ou sigam pela Lapa, com alternativa pelas Pontes do Remédio, do Piqueri, e outras anteriores.

9 imagensManifestantes escreveram "queremos moradia" na via bloqueadaBombeiros combatem fogo que manifestantes atearam na via Protesto ocorre na altura da Comunidade do Areião, no início da Marginal Pinheiros, na zona oeste de Sâo PauloPor volta das 6h30, congestionamento começava antes da chegada a São Paulo na Castello Branco Protesto provoca congestionamento na manhã desta segunda-feira (26/5)Fechar modal.1 de 9

Manifestantes escreveram “queremos moradia” na via bloqueada

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Manifestantes escreveram “queremos moradia” na via bloqueada

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Bombeiros combatem fogo que manifestantes atearam na via

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Protesto ocorre na altura da Comunidade do Areião, no início da Marginal Pinheiros, na zona oeste de Sâo Paulo

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Por volta das 6h30, congestionamento começava antes da chegada a São Paulo na Castello Branco

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Protesto provoca congestionamento na manhã desta segunda-feira (26/5)

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Manifestantes bloqueiam pista no início da Marginal Pinheiros

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Protesto ocorre no início da Marginal Pinheiros, no sentido Interlagos

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Pista foi parcialmente bloqueada pelos manifestantes

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Segundo a Polícia Militar, trata-se de um ato de 100 manifestantes que reivindicam melhores condições de moradia. Os protestantes escreveram na pista, com letras brancas, frases como “Queremos moradia” e “Não reintegração”.

A PM e o Corpo de Bombeiros foram acionados.

O grupo queimou pneus na via, formando barricadas com vários objetos nos trilhos das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da ViaMobilidade. A Força Tática da PM foi direcionada ao local para liberar a passagem dos coletivos.

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Os trens da Linha 8-Diamante circulavam, no início da manhã desta segunda-feira, apenas entre as estações Júlio Prestes e Imperatriz Leopoldina, e Presidente Altino a Itapevi. Os da Linha 9-Esmeralda operam apenas entre as estações Ceasa e Bruno Covas-Mendes/Vila Natal.

De acordo com a Via Mobilidade, o bloqueio dos trilhos com fogo impossibilitava a operação com segurança. A operação completa foi retomada por volta das 7h30, mas a Via Mobilidade esperava uma normalização para o passageiro em cerca de 20 a 30 minutos.

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