Bolsonaro é interrogado no STF: “A crítica as urnas não é algo privativo meu”

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Nesta terça-feira, (10/6) o Supremo Tribunal Federal (STF) ouve o ex-presidente Jair Bolsonaro a respeito das acusações por arquitetar um plano de golpe de estado, junto a aliados, após sua derrota nas eleições de 2022. Ao ser questionado pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro cita autoridades políticas que também já levantaram dúvidas acerca da assertividade das urnas eletrônicas, fez um panorama de sua carreira e justificou a necessidade do voto impresso.

“Eu poderia citar vários nomes, mas citarei apenas alguns aqui. O senhor Flávio Dino, em 2010, quando perdeu as eleições para o governo do Maranhão: ‘Hoje eu tive a oportunidade de ser vítima de um processo que precisa ser aprimorado e melhor auditado, que são as urnas eletrônicas’”, citou Bolsonaro.

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Alexandre de Moraes, ministro do STFReprodução: TV Justiça
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Jair Bolsonaro em entrevista ao canal AuriVerdeReprodução / YouTube
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Ministro Alexandre de Moraes, alvo do grupo criminosoFoto: Igo Estrela/Metrópoles

Ainda durante a sessão, o ex-presidente destacou também uma fala de Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho: “Sem a impressão do voto não há a possibilidade de recontagem, sem recontagem a fraude impera”. A afirmação de Lupi foi feita através de seu perfil nas redes sociais.

Bolsonaro também destacou que trabalhou muito durante seu mandato de deputado para que o voto impresso fosse implementado no Brasil e que se tivesse sucesso quando deputado não estaria sendo interrogado.

Nesta segunda-feira (9/6) o STF interrogou Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Cid, que falou por mais de 3 horas, contou que Bolsonaro recebeu e editou diretamente a minuta golpista, além de revelar que o então presidente buscava comprovar alguma fraude nas eleições para receber o apoio de militares e efetivar o plano de golpe.

Alexandre de Moraes também questionou o ex-presidente sobre seus ataques ao Poder Judiciário, Bolsonaro então disse que não possui indícios que justifiquem os ataques e afirmações que fez contra os ministros, mas que foi perseguido durante seu governo.

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