Leandro Mendes dos Santos, acusado de participar do latrocínio que resultou na morte do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, continuará preso preventivamente. A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Sirena, da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão de Rio Branco, que rejeitou o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa.
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O advogado de Leandro solicitava a substituição da prisão por medidas cautelares, mas o juiz entendeu que os elementos do caso exigem a permanência do réu atrás das grades. Sirena destacou a violência do crime e o histórico do acusado, que, embora sem condenações na fase adulta, já havia cumprido medida socioeducativa por ato infracional semelhante ao crime de roubo. Segundo o juiz, essa medida chegou a ser descumprida.
A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Sirena/Foto: Reprodução
“A natureza violenta dos fatos imputados justifica a manutenção da prisão preventiva”, escreveu o magistrado em sua decisão.
O crime aconteceu na manhã do dia 7 de abril deste ano, no corredor da Escola Maria Raimundo Balbino, na região da Sobral. Durante a ação criminosa, houve troca de tiros entre o vigilante e os suspeitos, e Leandro foi baleado.
Além de Leandro, também respondem pelo crime Valdeusmar Bezerra da Silva e Francisco do Nascimento Costa. Os três viraram réus no mês passado e foram denunciados por latrocínio — roubo seguido de morte.
A morte do vigilante Raimundo de Assis causou forte comoção na comunidade escolar e reacendeu a discussão sobre a segurança nas instituições de ensino de Rio Branco.