Caso Aurora: Sesacre diz que bebê transferida com queimaduras segue estável e evolui bem

A informação foi confirmada pela secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informou que a bebê Aurora, transferida de Cruzeiro do Sul para um hospital em Minas Gerais após suspeita de queimaduras durante o banho em uma maternidade pública, permanece em estado de saúde estável e apresenta evolução clínica positiva. A informação foi confirmada pela secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes.

O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público/Foto: Reprodução

Segundo a gestora, a equipe médica responsável pelo atendimento em Belo Horizonte já aponta indicativos clínicos de que houve queimadura, embora o laudo laboratorial definitivo ainda não tenha sido emitido.

“Os médicos estão aptos a fazer esse diagnóstico clínico. A Aurora segue sendo acompanhada e, hoje, está estável, realizando curativos e evoluindo bem”, afirmou Ana Cristina.

Em relação à profissional de enfermagem envolvida no atendimento à recém-nascida, Ana Cristina informou que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado segue em andamento. A expectativa é de que a apuração seja concluída nos próximos 15 dias. O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

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A Sesacre comunicou ainda que os pais da bebê estão recebendo suporte do governo durante a permanência em Belo Horizonte. Segundo Ana Cristina, ambos recebem ajuda de custo, hospedagem próxima ao hospital e acompanhamento psicológico, com o apoio de uma profissional enviada à capital mineira.

A secretária adjunta destacou que a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente (Negespa) já realizou intervenções na maternidade onde o fato ocorreu, incluindo ajustes nos fluxos de atendimento, orientações aos profissionais e elaboração de novos protocolos. Um plano de ações, com prazos de 10, 15 e 30 dias, está em execução para reestruturar os procedimentos internos da unidade.

A equipe médica acredita que a extensão das lesões pode estar relacionada ao tempo em que as pernas da bebê permaneceram imersas na água. Imagens do momento do banho foram compartilhadas e estão sendo analisadas como parte da investigação.

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