O governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf/AC), está promovendo ações de educação sanitária em escolas públicas, essencialmente em áreas rurais de todo o estado, com palestras ministradas por técnicos do órgão sobre a monilíase.
O projeto Idaf na Escola faz parte do Programa Nacional de Educação Sanitária (Proesa) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e é desenvolvido nas escolas desde 2022, com o objetivo principal de levar as ações executadas pela instituição para a comunidade, como uma forma de educar e conscientizar.
Segundo o professor da escola estadual Zuleide Pereira de Souza, Valter Vicente, é necessária a presença dos órgãos públicos nas instituições de ensino com temáticas que geralmente não são abordadas.
“É importante que os alunos tenham acesso ao conhecimento do que é a monilíase, como combater e a quem devemos procurar, já que a maioria deles possuem tanto o cupuaçu quanto o cacau em seus quintais”, ressalta o professor.
O programa é executado por todas as regionais acreanas, em ensino fundamental I e II. Já alcançou cerca de 10 mil crianças em todo o Acre, sensibilizando a importância de levar a informação para seus pais, que em geral são produtores.
Monilíase
A monilíase é um doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que atinge frutos de cacau, cupuaçu, cacauí e cupuí. Seus principais sintomas são a formação de uma grande quantidade de pó branco no fruto.
“O projeto Idaf na escola é uma semente para uma sociedade consciente, que saiba o que é a defesa agropecuária, e que nos auxilie na produção de alimentos seguros e na garantia de mercado para o produtor, relata Sandra Teixeira, chefe da Divisão de Comunicação em Saúde.
A meta é percorrer todas as regionais, principalmente nas cidades de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, que são as cidades onde ocorrem a doença.