A paralisação dos servidores da Universidade Federal do Acre (UFAC), que já dura 80 dias, continua por tempo indeterminado, mesmo com os técnicos aceitando a proposta do governo federal para reajustes nos auxílios alimentação, creche e saúde.
Desde o início da greve, foram apresentadas duas propostas de reajuste salarial para os Técnicos Administrativos em Educação (TAE).
VEJA MAIS: Professores da Ufac mantêm greve; proposta do governo federal é recusada
A primeira proposta prevê um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, totalizando aproximadamente 2,9 bilhões de reais.
A segunda proposta inclui um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026, totalizando cerca de 3,5 bilhões de reais.
A categoria exige a recomposição salarial e a inclusão de um aumento ainda em 2024, visando beneficiar também os profissionais aposentados. Além disso, reivindica a recomposição do orçamento das universidades e a reestruturação da carreira, considerados eixos importantes de suas demandas.
As bases da categoria nas universidades do país estão em rodada de negociação e devem apresentar uma contraproposta ao Governo Federal em 3 de junho. Até que as assembleias tomem uma decisão, a greve continuará por tempo indeterminado.