Com mais de 140 casos de chikungunya, apenas quatro cidades do Acre não tem registros da doença

Os números referentes a chikungunya apontam que apenas em 2024 foram confirmados 141 casos

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou o novo Boletim Semanal das Arboviroses no Acre com dados coletados até a última terça-feira, 28 de maio.

Os dados apresentados neste Boletim são referentes aos casos prováveis de Dengue, Chikungunya (SINAN ONLINE) e Zika vírus (SINAN-NET) notificados no Estado do Acre entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 21/2024.

Os números referentes a chikungunya apontam que apenas em 2024 foram confirmados 141 casos, sendo que incidência da doença é de 22 para cada 100 habitantes.

Fonte: Sesacre

Segundo os dados, não há óbito pela doença, mas 18 dos 22 municípios do Acre já registraram casos de chikungunya este ano. Apenas Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano, Bujari e Capixaba não registraram casos da doença.

Apesar da média ser de 28,2 casos por mês em 2024, o Acre teve um aumento de 490,3% nos casos prováveis quando comparado com 2023. No ano anterior, o estado notificou apenas 31 casos, já neste ano, foram 183 casos prováveis.

Outras arboviroses

Com relação as outras arboviroses como zika vírus, o Acre registrou 45 casos confirmados, com incidência de 14,8 casos para cada 100 habitantes. Assim como a chinkungunya, zika vírus também não causou óbito em 2024.

Em 2024, a Sesacre registrou um aumento de 43%, quando notificou 123 casos prováveis, em comparação com 2023, notificando 86 casos.

Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue, Zika e febre amarela/Foto: Freepik

Outra arbovirose com aumento de casos prováveis em 2024 é a dengue. No início do ano, os casos aumentaram de forma significativa, fazendo com que o governo do Acre decretasse situação de emergência em 5 de janeiro.

LEIA: Governo decreta situação de emergência por conta do aumento de casos de dengue no Acre

Os casos confirmados foram 2.429, segundo a Sesacre. Dos 22 municípios do estado, 20 registraram casos. A Semana Epidemiológica (SE) com maior número de casos foi a primeira do ano.

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